A Intel, nos anos 1970 foi uma das precursoras de excelentes práticas de gestão que conhecemos hoje.
De lá para cá, muitas empresas passaram a adotar as mesmas práticas com pequenos ajustes para caber na nova realidade do mundo moderno (apesar de ser assustador como a maioria das coisas de uma fábrica dos anos 70 encaixam tão bem ainda nos dias de hoje).
As reuniões 1on1, para mim, são o maior hack de gestão que não aprendemos nas faculdade, nem na pós, nem nos cursos de curta duração.
As dúvidas mais frequentes que vejo sobre isso são basicamente três:
- Sobre o que falar;
- Qual a frequência necessária;
- Qual a duração necessária de cada conversa.
Sobre a pauta, é importante que o liderado traga os principais assuntos. A reunião é para ele. Ele deve trazer coisas que o estão travando, atrapalhando, conflitos com a equipe ou empresa, problemas de desempenho e até problemas pessoais.
A frequência necessária é relativa normalmente a área em que o liderado atua e maturidade daquela pessoa para aquela posição. Se você tem uma pessoa junior, é importante encontrá-la toda semana. Se é tem uma pessoa mais experiente, talvez uma vez por mês seja o suficiente.
A duração mínima recomendada é de uma hora. Menos que isso, tanto líder quanto liderado acabam não trazendo coisas sérias e mais profundas para a conversa pois sabem que não terão tempo suficiente para a abordar o assunto.
Lembre-se: 1h com alguém da sua equipe pode aumentar a produtividade dele por duas a quatro semanas e as vezes até mais!