As reuniões one-on-one, tambĂ©m chamadas de 1:1, sĂŁo encontros periĂłdicos entre lĂder e liderado. A conversa pode ser guiada por assuntos sobre a empresa e sobre a função do liderado ou ter um tom mais inspiracional. O importante Ă© que o alinhamento aconteça de forma sincera e constante.Â
Mesmo quando a empresa aposta no trabalho remoto, esta Ă© uma prática de gestĂŁo que deve ser mantida. Assim, lĂder e liderado conseguem manter um alinhamento, alĂ©m de nĂŁo perderem a proximidade e o espĂrito de time. Em tempos de home office, a 1:1 ajuda ainda a manter o foco e a motivação do colaborador.
Entre os benefĂcios das 1:1 estĂŁo:
- Fluxo de informação down-up: ou seja, os colaboradores trazem para o gestor as conquistas e desafios de suas funções. Dessa forma, o lĂder consegue ter claro o cenário de operações de sua equipe, podendo atuar de forma incisiva em um problema antes que este se torne grande e reconhecendo as ações diárias de seus liderados. Esse fluxo minimiza as “fofocas” e prioriza o encaminhamento correto das informações.Â
- Motivação dos colaboradores: ao serem ouvidos, os liderados podem compartilhar suas angĂşstias e conquistas com os lĂderes, tendo maior abertura para celebrações e/ou conversas inspiracionais. As one-on-one podem funcionar tambĂ©m como uma sessĂŁo de “coach”, onde o lĂder ajuda no direcionamento de carreira do colaborador.
- Confiança: a conversa cria uma proximidade e uma relação de confiança entre o lĂder e o liderado, melhorando assim o relacionamento entre os dois, o que impulsiona o trabalho conjunto – seja pessoalmente ou de forma remota.
Guia prático da one-on-one
Quer levar esses benefĂcios para a sua empresa mas nĂŁo sabe nem por onde começar? NĂŁo se preocupe, separamos um guia de como planejar e executar a 1:1 da forma mais efetiva possĂvel, confira:
Quem participa?Â
LĂder e liderado, somente.Â
Qual a periodicidade?Â
O ideal Ă© que seja frequente, nĂŁo mantendo um espaçamento maior do que 15 dias. EntĂŁo, pode-se optar por reuniões semanais ou quinzenais. Essa frequĂŞncia faz com que nenhum detalhe seja esquecido, podendo a informação fluir de forma quase que instantânea. Ao mesmo tempo, dessa forma o lĂder consegue acompanhar de perto a evolução do colaborador, orientar e atuar na resolução de problemas antes que eles progridam.Â
Quanto tempo deve durar?
A ideia aqui Ă© que seja uma conversa rápida, para tambĂ©m nĂŁo atrapalhar o fluxo de trabalho. As one-on-one podem durar de 15 minutos a 30 minutos, dependendo do assunto abordado, quantidade de pontos a alinhar, etc. Sabe aquela histĂłria de reuniĂŁo em pĂ©? É quase isso, ela precisa ser rápida para ser objetiva, mas o lĂder precisa ter a sensibilidade de entender quando o colaborador precisa de um pouco mais de atenção.Â
O que abordar?
No inĂcio, o lĂder irá comandar a reuniĂŁo. O ideal Ă© que 80% do tempo seja destinado a entender como o colaborador se sente perante a seus desafios e conquistas profissionais e 20% sobre questões da empresa. Quando a prática se tornar um hábito, provavelmente o colaborador já virá com os pontos que quer abordar na reuniĂŁo, tornando-a mais dinâmica.Â
One-on-one como ferramenta para o trabalho remoto
Quando na empresa, as reuniões podem ser feitas em salas especĂficas, onde ninguĂ©m atrapalhe o fluxo da conversa. Mas nada impede que as 1:1 aconteçam quando os colaboradores estiverem em home office. Qualquer ferramenta de call pode mediar uma one-on-one, que seguirá seu fluxo corriqueiro, como explicado anteriormente.Â
Durante o trabalho remoto, inclusive, Ă© importante que as one-on-one sejam mais frequentes, a fim de alinhar as expectativas do lĂder quanto Ă s entregas, entender quais os desafios do colaborador, manter o engajamento e espĂrito de time. Os lĂderes ainda podem dar dicas de como os colaboradores podem aproveitar melhor o trabalho remoto, sem perder a produtividade.
E na sua empresa, pessoalmente ou de forma remota, já existem reuniões frequentes? Conte para gente.