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Home » Exercícios práticos de comunicação não violenta no ambiente de trabalho

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Exercícios práticos de comunicação não violenta no ambiente de trabalho

Entenda a importância da comunicação não violenta no ambiente de trabalho e saiba como colocá-la em prática na sua empresa.
  • Por: Larissa Gracietti
  • Em: 22/05/2025
  • Aproximadamente 11 min. de leitura

Resumo

  • A comunicação não violenta fortalece o diálogo, reduz conflitos e melhora o clima organizacional no ambiente de trabalho.
  • Promover a comunicação não violenta no trabalho é essencial para criar relações mais empáticas, respeitosas e produtivas.
  • Empresas que praticam a comunicação não violenta têm equipes mais engajadas, colaborativas e com menos rotatividade.

Conseguir resolver conflitos de forma pacífica e construtiva é o sonho de qualquer gestor. E adotar a comunicação não violenta no ambiente de trabalho é um dos melhores caminhos para alcançar esse objetivo.

Embora seja mais conhecida nos contextos familiares e educacionais, a cada dia fica mais claro que essa técnica também pode ser extremamente benéfica no mundo corporativo. Afinal, uma boa comunicação interna é o coração de qualquer negócio.

Ficou animado (a) para se aprofundar nesse assunto e entender melhor como funciona a aplicação da comunicação não violenta no trabalho? Então vamos em frente!

Explore nosso conteúdo
O que é comunicação não violenta (CNV)?
4 componentes da comunicação não violenta
1. Observação
2. Sentimentos
3. Necessidades
4. Solicitações
Exemplos práticos de como utilizar a comunicação não violenta no trabalho
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
Exemplo 5
Exercitando a comunicação não violenta no ambiente de trabalho
1. Observar a situação
2. Perguntar como os colaboradores se sentiram
3. Identificar as necessidades
4. Buscar por ações concretas
Benefícios de incentivar o uso da CNV nas empresas
Considerações finais

O que é comunicação não violenta (CNV)?

A comunicação não violenta, também conhecida apenas como CNV, é uma metodologia sintetizada pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, autor do livro que leva o nome da técnica.

Na publicação, Rosenberg definiu a CNV como uma abordagem da comunicação, que compreende as habilidades de falar e ouvir e que leva os indivíduos a se entregarem de coração.

Ao fazer isso, seu objetivo é possibilitar uma conexão maior entre todos os envolvidos e, assim, gerar mais compreensão, compaixão e colaboração nas relações pessoais, profissionais e até do indivíduo para com ele mesmo.

É por isso que, ao ser aplicada no trabalho, essa abordagem tende a resolver muitos problemas de comunicação interna , contribuindo assim, contribuir com um ambiente mais agradável para todos.

 

4 componentes da comunicação não violenta

Em linhas gerais, a aplicação da comunicação não violenta envolve ouvir com empatia e se expressar honestamente. E, como você deve saber, essas tarefas estão longe de serem fáceis.

Para auxiliar nesta prática, Marshall Rosenberg nos convida a prestar atenção em quatro elementos principais quando nos comunicamos com alguém:

 

1. Observação

Na CNV, a observação nada mais é do que a descrição factual de algo que aconteceu, sem considerar noções preconcebidas – ou seja, o famoso julgamento.

A ideia aqui é olhar para uma determinada situação e apenas compreender o que você gosta ou não nela, sem necessariamente atribuir valor.

Afinal, quando avaliamos e julgamos, corremos o risco de reforçar preconceitos e diminuímos as nossas chances de sermos compreendidos.

 

2. Sentimentos

Após observar a situação, será a hora de entender e pontuar quais são os sentimentos que ela provoca em você. É isso o que nos permitirá expressar a forma como recebemos o acontecimento.

Segundo Rosenberg, falar sobre o que sentimos e trazer as nossas vulnerabilidades à tona favorecem a criação de conexão.

👉 Como a inteligência emocional pode transformar as relações no trabalho
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3. Necessidades

Grande parte dos conflitos nasce de necessidades que não foram atendidas. Por isso, após dar nomes aos sentimentos, o próximo passo da CNV é entender quais são as necessidades ligadas a eles.

Por exemplo: se alguém sente raiva ao ter a fala interrompida, esse sentimento pode indicar a necessidade de maior consideração e respeito por parte de quem a interrompeu.

 

4. Solicitações

Uma vez compreendida a necessidade, será a vez de fazer uma solicitação que ajude a atendê-la e que dê ao outro a oportunidade de colaborar com aquilo que é importante para nós.

Aqui, o segredo está em ser o mais claro e específico possível, para facilitar a compreensão de quem nos ouve. Mas é importante ter em mente, também, que ainda assim o outro tem o direito de nos dizer não.   

Então, resumindo, a linguagem não violenta:

  • Começa com a observação neutra dos fatos;
  • Passa pela identificação e expressão de como você se sente;
  • Segue com a investigação de quais necessidades estão ligadas aos sentimentos;
  • E termina com pedidos claros e específicos que possam atender tais necessidades

 

Guia Completo_ Saúde Mental nas Empresas

 

Exemplos práticos de como utilizar a comunicação não violenta no trabalho

Mesmo conhecendo os componentes da CNV, pode ser que a aplicação deste conceito não tenha ficado totalmente clara, não é mesmo?

Bom, para ampliar a compreensão sobre o assunto, veja um exemplo que o próprio Marshall Rosenberg apresenta em seu livro ao descrever o cenário de uma mãe que se sentia frustrada com o filho, que deixava meias espalhadas pela casa.

Ao invés de repreender a criança ou julgá-la, ela aplicou os componentes da CNV da seguinte forma:

“Quando vejo dois pares de meias sujas debaixo da mesa de centro e outros três ao lado da TV, eu me sinto irritada porque estou precisando de mais ordem nos quartos que compartilhamos em comum.  Você estaria disposto a colocar suas meias no seu quarto ou na máquina de lavar?”.

Aposto que agora ficou mais fácil de entender, né? Mas, como o nosso foco é a adoção da comunicação não violenta no ambiente de trabalho, separamos também dois exemplos que se aplicam às empresas. Acompanhe:

 

Exemplo 1

Lembra quando mencionamos a situação da profissional que é interrompida no meio de uma fala? Bom, uma forma de lidar com esse cenário, levando a CNV em consideração, seria dizer:

“João, quando você interrompe a minha fala durante a reunião (observação), eu me sinto desrespeitada e com raiva (sentimento). Quero sentir que as minhas opiniões também possuem valor (necessidade). Você poderia aguardar eu concluir minha linha de pensamento para então compartilhar a sua? (pedido)”.

 

Exemplo 2

Agora imagina um cenário no qual um chefe tem o hábito de gritar com os colaboradores. Uma forma de lidar com ele, levando a CNV em consideração, seria dizer:

 “Jorge, quando você grita comigo na frente de outros colegas (observação), eu me sinto diminuída e triste (sentimento). Gostaria de sentir que sou respeitada e que você, enquanto meu superior, se preocupa com o meu desenvolvimento (necessidades). Você poderia me chamar para conversar em particular quando tiver algo importante para me dizer? (pedido)”.

Aqui vale pontuar que nem toda declaração do CNV precisa, necessariamente, cumprir com essa estrutura. Há outras frases que podem ser adotadas para promover conversas produtivas e não violentas, como:  

 

  • Você poderia compartilhar o que levou a essa conclusão para me ajudar a entender sua perspectiva?
  • Que tal esclarecermos as expectativas para que possamos estar na mesma página?
  • Estou me perguntando se seria possível estender o prazo de entrega do projeto em uma semana. Você estaria disposto a isso?

 

Exemplo 3

Outra excelente situação para aplicar a comunicação não violenta no ambiente de trabalho é quando é preciso conversar com um colaborador sobre atrasos frequentes. Neste caso, é possível dizer:

“Maria, percebi que você tem chegado atrasada com frequência nas últimas semanas (observação). Isso me deixa preocupado (sentimento), porque preciso contar com a pontualidade da equipe para manter o fluxo de trabalho organizado (necessidade). Podemos conversar sobre o que está acontecendo e como podemos resolver isso juntos? (pedido)”.

Exemplo 4

A CNV também pode ser uma ótima aliada naqueles momentos em que há falta de apoio de um dos colaboradores em um projeto coletivo. Uma abordagem possível diante deste cenário é a seguinte:

“Lucas, quando você não participa das etapas combinadas do projeto (observação), eu me sinto sobrecarregada (sentimento). Precisamos contar com a colaboração de todos para que o trabalho avance bem (necessidade). Podemos alinhar os próximos passos para que tudo seja entregue no prazo? (pedido)”.

 

O Guia Definitivo para Criar um Ambiente de Trabalho Feliz

 

Exemplo 5

Muitos colaboradores se sentem inseguros na hora de dar feedback para os seus líderes. Mas, com a ajuda da CNV, é possível fazer isso de forma mais respeitosa e assertiva.

Imagine, por exemplo, ter uma líder que não reconhece os esforços da equipe. Uma forma de abordá-la é dizendo algo como:

“Priscila, quando o meu esforço não é reconhecido após entregas importantes (observação), eu me sinto desmotivada e invisível (sentimento), porque valorizo o reconhecimento como forma de estímulo (necessidade). Você poderia considerar dar um retorno mais frequente sobre o meu desempenho? (pedido)”.

Aqui vale pontuar que nem toda declaração do CNV precisa, necessariamente, cumprir com essa estrutura. Há outras frases que podem ser adotadas para promover conversas produtivas e não violentas, como:  

  • Você poderia compartilhar o que levou a essa conclusão para me ajudar a entender sua perspectiva?
  • Que tal esclarecermos as expectativas para que possamos estar na mesma página?
  • Estou me perguntando se seria possível estender o prazo de entrega do projeto em uma semana. Você estaria disposto a isso?
  • Sinto que houve um mal-entendido. Podemos conversar para esclarecer e evitar ruídos daqui pra frente?
  • Você pode me ajudar a entender melhor quais são suas prioridades, para que eu possa me organizar de forma mais alinhada a elas?
  • Tem algo que eu possa fazer diferente para que nossa colaboração flua melhor?
  • Fico em dúvida sobre como seguir com essa demanda. Podemos revisar o que foi combinado?
  • Você poderia me dar um feedback sobre como estou contribuindo com esse projeto até o momento?

 

Exercitando a comunicação não violenta no ambiente de trabalho

Como os exemplos acima devem ter evidenciado, a CNV tem o poder incrível de minimizar ruídos, evitar conflitos e melhorar o clima nas organizações. E é justamente por isso que ela é tão valiosa nesses espaços! 

Como já dissemos em outro post, a comunicação eficaz no mundo corporativo é a chave para a construção de equipes mais engajadas e produtivas.

Pensando nisso, separamos algumas orientações que podem ser passadas aos gestores de pessoas da sua empresa, a fim de promover a comunicação não violenta no ambiente de trabalho. Vamos lá?

Em meio a uma situação de conflito entre membros do time, oriente as lideranças a:

1. Observar a situação

O ideal é que o gestor evite julgamentos, buscando olhar para a situação com base em fatos concretos e objetivos.

Para isso, ele pode convidar cada uma das pessoas envolvidas a relatar o ocorrido a partir de suas próprias percepções, sem interrupções e exercitando a escuta ativa.

2.    Perguntar como os colaboradores se sentiram

Na sequência, o líder deve perguntar como os colaboradores se sentiram durante ou após o conflito. Uma abordagem simples é convidá-los a listar de dois a três sentimentos que expressam seu estado emocional naquele momento.

3.    Identificar as necessidades

A partir dos sentimentos compartilhados, o próximo passo é investigar quais necessidades estão por trás dessas emoções.

O gestor pode conduzir esse processo com perguntas como: “O que estava em jogo para você nessa situação?” ou “Por que isso foi importante para você?”.

4. Buscar por ações concretas

Por fim, a missão é entender quais medidas podem ser tomadas para resolver o problema.

Isso pode ser feito a partir das seguintes perguntas: “Como você gostaria de seguir em frente?” e “Qual suporte você precisa?”.

O objetivo, aqui, é mapear ações possíveis e acordos que respeitem os dois lados.

Benefícios de incentivar o uso da CNV nas empresas

Apenas para recapitular o que vimos até aqui, o uso da comunicação não violenta no ambiente de trabalho pode ser muito útil – seja na relação entre RH e colaboradores, entre líderes e liderados ou até mesmo entre colegas de equipe.

Entre os principais ganhos dessa prática nas empresas, podemos destacar:

  • Fortalecimento dos vínculos interpessoais;
  • Prevenção e resolução construtiva de conflitos;
  • Lideranças mais humanas e inspiradoras;
  • Clima organizacional mais saudável e acolhedor;
  • Incentivo à segurança psicológica;
  • Aumento do bem-estar, engajamento e satisfação no trabalho.

Ou seja, vale muito a pena disseminar os fundamentos da CNV entre os membros da sua organização!

Considerações finais

Esperamos que as dicas contidas aqui ajudem a sua empresa a construir uma comunicação mais eficiente, positiva e empática.

O melhor de tudo é que adotar a CNV não só aprimora a comunicação interna, mas também fortalece o alinhamento, a produtividade e o engajamento das equipes.

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Guia da comunicação interna

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Veja o que estão comentando

Respostas de 2

  1. odete disse:
    21 de agosto de 2023 às 16:43

    conteúdo maravilhoso, didático, completo, de comunicação clara, objetiva e direcionando o equilírio entre razão e emoção

  2. Dulce Silva disse:
    7 de março de 2023 às 05:53

    Conteúdos sempre importantes e atuais!

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