Quando pessoas de diferentes backgrounds, experiências, conhecimento e habilidades se juntam, o resultado pode ser melhor do que você imagina. A essa mescla de saberes e perspectivas damos o nome de inteligência coletiva.
E qual o conceito de inteligência coletiva? Já para adiantar, trata-se de inteligências individuais que são somadas e compartilhadas por um grupo. O pai da ideia é o filósofo e sociólogo francês Pierre Lévy.
Neste artigo, entenda como a inteligência coletiva é importante para as empresas e como o RH pode fomentar esta prática. Bora lá?
O que é inteligência coletiva?
Inteligência coletiva diz respeito à capacidade de um grupo de pensar, aprender, ter ideias e resolver problemas de forma colaborativa. O conceito surgiu nos anos 90 e está mais em alta do que nunca.
Isso porque cada vez mais as organizações têm percebido a importância de somar o conhecimento individual. E, nessa soma, o resultado é que 1 + 1 é muito maior que dois, porque esse tipo de colaboração tem um efeito exponencial.
Para entender melhor, ao aplicar a inteligência coletiva é como se cada nova conexão aumentasse a inteligência do grupo de forma desproporcional.
Então, na prática, qual é a teoria de Pierre Lévy? De acordo com ele, as conexões entre as pessoas geram insights, soluções criativas e aprendizados que dificilmente surgiriam de forma isolada.
Além disso, essas conexões impulsionam a inovação, a adaptabilidade e a capacidade de resposta diante de desafios complexos.
Por que a inteligência coletiva é importante nas empresas?
Pense na realidade das empresas atuais: mudanças rápidas, ambientes híbridos e equipes multidisciplinares. Tudo isso exige cooperação contínua e eficaz, e é aí que a inteligência coletiva atua.
Como você viu, ela gira em torno da colaboração. Empresas que promovem um ambiente colaborativo colhem benefícios práticos e mensuráveis. Veja alguns deles:
Melhora a qualidade das decisões
A inteligência coletiva parte do princípio de que experiências diversas ajudam a identificar riscos, enxergar oportunidades e evitar vieses inconscientes.
Imagine que você está viajando de carro com mais duas pessoas. Neste grupo tem uma que conhece a rota, outra que sabe agir com calma quando um problema surge e uma terceira que costuma se estressar facilmente quando algo não sai conforme o previsto.
Se apenas uma dessas pessoas decidir o caminho, pode ser que erros aconteçam, como escolher uma rota mais longa, não saber lidar bem com um contratempo ou demorar mais para chegar ao destino.
Mas, se todas trocam ideias, avaliam alternativas e tomam decisões juntas, as chances de sucesso aumentam.
Essa mesma lógica vale para as empresas: quando diferentes perfis e experiências são considerados, as decisões são mais completas, equilibradas e eficazes.
Estimula a inovação
Se existe algo que estimula a inovação, esse “algo” é a troca de ideias entre pessoas com diferentes conhecimentos e habilidades.
Usando o mesmo exemplo da viagem de carro, imagine que essas pessoas não apenas decidiram o caminho juntas. Elas também sugeriram paradas interessantes, rotas alternativas com paisagens de tirar o fôlego ou até um atalho pouco conhecido.
Nas empresas, acontece o mesmo, pois projetos, produtos ou processos inovadores surgem quando pontos de vista diferentes se encontram e têm a liberdade de trocar conhecimentos.
Fortalece a cultura de pertencimento
Verdade seja dita: todos gostamos de saber que nosso ponto de vista é valorizado e que nossa opinião importa.
Quando os colaboradores sentem que há espaço para contribuir, e que seus esforços ajudarão nos resultados, eles têm a forte sensação de pertencimento.
Além de isso fazer com que o funcionário se sinta respeitado, fortalece o vínculo com a equipe e o gestor.
Gera soluções mais completas e diversas
Imagine várias peças de quebra-cabeça espalhadas sobre uma mesa. Olhando para cada uma, você pode até ter uma ideia do tipo de paisagem, mas dificilmente saberá como será o resultado.
A inteligência coletiva acontece quando todas as peças se juntam. Isso porque ela é sobre trocas de ideias, de opiniões e de pontos de vista. É também sobre valorizar o todo, mas sabendo que no compartilhamento de habilidades é que a mágica acontece.
Além disso, para quem monta um quebra-cabeça, não existe frustração maior do que ter uma peça faltando no final.
E é exatamente isto que a inteligência coletiva evita: decisões com lacunas, projetos com falhas e soluções incompletas. Quando cada pessoa contribui com sua “peça”, forma-se uma visão mais clara, integrada e eficaz.
Impulsiona o engajamento e o protagonismo
A inteligência coletiva nas empresas dá voz a cada funcionário. Assim, todos têm a oportunidade de contribuir e ter suas contribuições ouvidas, consideradas e valorizadas.
E o que é melhor para impulsionar o engajamento do que reconhecer e valorizar os colaboradores? Isso desperta o senso de protagonismo: as pessoas deixam de apenas “cumprir tarefas” e passam a se envolver genuinamente com os objetivos da empresa.
Exemplos de inteligência coletiva no ambiente corporativo
A Danone é um ótimo exemplo de como a inteligência coletiva pode ser usada para enfrentar desafios complexos e promover inovação com propósito.
Por meio do programa Danone Communities, a empresa reúne equipes locais, especialistas internos, ONGs e parceiros comunitários para cocriar soluções de empreendedorismo social.
Um dos destaques é o desenvolvimento de microempresas locais para filtragem e distribuição de água potável em áreas rurais da Ásia e da África.
E como você pode adotar a inteligência coletiva na sua empresa? Veja alguns exemplos de ações para colocar em prática:
- Plataformas de sugestões internas: ferramentas colaborativas que permitem que todos os colaboradores contribuam com ideias, votem em propostas e comentem soluções.
- Grupos de práticas: pessoas com interesses ou desafios semelhantes, como lideranças, times de tecnologia ou RH, podem se reunir periodicamente para trocar experiências, compartilhar aprendizados e pensar em novas abordagens/soluções.
- Projetos interdepartamentais: montar squads ou times multidisciplinares para resolver desafios específicos.
- Processo de tomada de decisão participativa: formar grupos, fazer enquetes ou criar fóruns de discussão para que todos possam dar seus pontos de vista e ajudar no processo decisório.
Como a Feedz estimula a inteligência coletiva nas empresas
Aqui na Feedz, acreditamos que a inteligência coletiva é uma força poderosa para transformar a cultura organizacional, gerar inovação e fortalecer o engajamento.
Por isso, nossa solução para gestão de pessoas é voltada a criar um ambiente de trabalho colaborativo e engajador. Veja como a plataforma da Feedz faz isso na prática:
- Feedbacks contínuos e estruturados: a cultura do feedback é uma das principais bases da inteligência coletiva. Nossa ferramenta incentiva trocas constantes entre lideranças e equipes, promovendo o aprendizado mútuo e o aprimoramento contínuo. Com isso, as decisões deixam de ser unilaterais e passam a refletir o conhecimento coletivo.
- Pesquisas de clima: a inteligência coletiva só acontece quando há espaço para escuta. As pesquisas da Feedz permitem identificar percepções, ideias e pontos de melhoria diretamente com quem vive o dia a dia da empresa, ou seja, os colaboradores. Essa escuta ativa contribui para ajustes estratégicos mais eficazes e alinhados à realidade.
- Reconhecimento entre colegas: o reconhecimento é outro combustível da inteligência coletiva. Com o recurso de mural de celebrações, sua empresa consegue promover uma cultura de valorização, que fortalece vínculos, confiança e o senso de pertencimento.
- Alinhamento de metas e OKRs colaborativos: quando as metas são construídas de forma clara e em conjunto, todos se sentem parte do processo e se comprometem mais com os resultados. A Feedz facilita a criação e o acompanhamento de OKRs com transparência e participação, incentivando o protagonismo e o trabalho em equipe.
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