Autonomia no ambiente de trabalho: por que e como colocar em prática

A autonomia no ambiente de trabalho pode trazer ainda mais resultados para a empresa e para os colaboradores. Veja benefícios e como usar!

Um dos principais fatores que mantêm profissionais engajados em seus cargos é a valorização de seu trabalho. Além dos elogios ou notas altas nas avaliações de desempenho, a autonomia no ambiente de trabalho também é uma forma de valorizar o colaborador.

Isso porque ao dar maior liberdade sobre decisões importantes ao profissional, a mensagem que a empresa ou líder está passando é: você desempenha sua função da melhor maneira e confiamos nas suas escolhas para desenvolver projetos de forma autônoma. 

Quem não gostaria de um feedback desses? Ainda mais se ele vier atrelado ao maior poder de decisão, gerenciamento próprio do tempo, liberdade para balancear melhor vida pessoal e profissional, permissão para fazer testes e voz para propor novos rumos dos projetos.

A independência no trabalho é, inclusive, uma característica da nova geração. Os chamados millennials, que já formam grande parte da força de trabalho e serão a maioria daqui uns anos, procuram por cargos que tenham propósito, que permitam balancear trabalho com qualidade de vida e que valorizem seu conhecimento.

Para atrair e reter essas pessoas, portanto, o microgerenciamento ou um estilo de liderança mais autoritário estão fora de cogitação.

Na teoria é tudo lindo e parece fácil e óbvio “soltar as rédeas”, mas sabemos que na prática os desafios para dar mais autonomia no ambiente de trabalho são muitos. Acompanhe no texto como superá-los.

O que é autonomia no ambiente de trabalho 

Ao contrário do microgerenciamento, a autonomia  é caracterizada pela liberdade do colaborador em tocar um projeto da forma como julga mais adequada.

Ou seja, ele pode tomar decisões sobre como proceder em situações desafiadoras, em como usar melhor o seu tempo, em como falar com o cliente e em quais testes apostar, por exemplo.

Tudo isso, porém, deve sempre ser feito sob a supervisão de um gestor para que o objetivo central da empresa esteja claro para o profissional, ao ponto de todas as suas ações serem orientadas para o mesmo caminho que o negócio está apontando. Isso pode ser feito com a metodologia OKR, por exemplo.

Sabe aquele velho jargão de que o colaborador precisa ter espírito de dono? É isso que a autonomia possibilita.

Ao se deparar com um problema, o profissional não precisa ficar esperando autorização para agir, ele tem a liberdade de resolvê-lo o quanto antes da forma que mais achar adequada e que mais fizer sentido para os objetivos macro da empresa.

Vamos a um exemplo prático: um desenvolvedor percebeu que o site de um cliente está fora do ar.

Em uma empresa com microgerenciamento o caminho seria avisar o líder direto, esperar ordens de quais fatores analisar, aplicar as soluções  e notificar novamente a liderança sobre o andamento do processo. 

Em um ambiente de trabalho com autonomia, o profissional pode agir sobre o problema assim que ele for identificado, aplicando as soluções que achar necessárias e conversando com os outros times envolvidos no projeto para evitar maiores problemas — como o atendimento ao cliente para notificá-lo da falha e da resolução da situação.

Isso quer dizer que o líder não tem um papel ativo em lugares que dão autonomia para os colaboradores? Muito pelo contrário!

A liderança neste caso é estratégica, ela saí do operacional e vira uma ponte entre os interesses dos profissionais e da empresa.

Os líderes precisam garantir que cada pessoa da equipe esteja sempre trabalhando no mesmo caminho estratégico da empresa, acompanhar o desenvolvimentos dos projetos, garantir que os processos e documentações estejam adequadas, dar o norte estratégico para cada projeto.

A grande diferença é que o líder não precisa “pôr a mão na massa” quando os colaboradores têm autonomia.

Seu papel é orientar o caminho  e gerir pessoas, a fim de que elas possam ter cada vez mais liberdade de decisão.

Um ambiente de trabalho com autonomia, portanto, não é “bagunça”, existe método, orientação e acompanhamento, mas tudo isso feito dando liberdade para os profissionais exercerem suas funções.

 

Vantagens de autonomia no ambiente de trabalho

A autonomia no ambiente de trabalho traz vantagens tanto para as empresas quanto para os colaboradores, confira algumas:

 

1. Aumenta a felicidade dos profissionais

Quem não gosta de ter seu trabalho reconhecido? Dar autonomia é um voto de confiança da empresa para com o colaborador.

É como se dissessem: “acredito no teu trabalho, na tua competência e no teu potencial, pode resolver os problemas do teu jeito que confio que será o melhor”.

A partir desse voto de confiança os colaboradores trabalham mais felizes por poderem colocar suas ideias em ação e colherem os frutos disso.

 

2. Aumenta a produtividade e motivação

Sabemos que profissionais felizes são mais produtivos. Portanto, ao mesmo tempo que a autonomia deixa os colaboradores mais satisfeitos, ela aumenta a produtividade e motivação do time, que se sente “dono” do projeto e com isso quer sempre ver os melhores resultados.

 

3. Melhora o atendimento ao cliente

Ao entender que a responsabilidade da satisfação do cliente é sua, os colaboradores tendem a se esforçar mais para antever as necessidades e evitar problemas nos projetos. A consequência disso é clientes mais satisfeitos com os resultados.

 

4. Reduz a rotatividade de colaboradores

Com autonomia as pessoas se sentem importantes e valorizadas na empresa, o que aumenta seu engajamento com o negócio e, consequentemente, diminui as chances de trocas de trabalho. O turnover agradece.

 

5. Melhora os resultados para a empresa

A partir de tudo isso as empresas conseguem diminuir os custos de turnover e potencializar os ganhos por conta de projetos bem feitos e da manutenção da satisfação do cliente. Ou seja, a autonomia se torna uma ferramenta para aumentar a rentabilidade do negócio

 

3 práticas para dar mais autonomia para seus liderados 

Que gestor não quer apresentar todos esses benefícios como resultado de seu time? Para isso, porém, é preciso ter uma estrutura eficiente que garanta a autonomia aliada à eficiência.

Em um ambiente em que as pessoas estão trabalhando em home office, pode ser mais desafiador “soltar as rédeas”, mas, nesses casos, a autonomia se faz ainda mais necessária

Por ter que dividir seu tempo entre afazeres domésticos e o trabalho, o colaborador se sente menos pressionado se puder ter liberdade para equilibrar melhor vida pessoal e profissional.

Para isso funcionar, porém, é preciso criar uma relação de confiança e um sentimento de responsabilidade. Isso pode ser feito com os seguintes métodos ?

 

1. One-on-Ones constantes

O primeiro passo para criar ambientes de trabalho com mais autonomia é ter um acompanhamento próximo.

Pode parecer contraditório, mas explicamos: as 1:1s são momentos para os profissionais contarem sobre os desafios que estão passando e suas estratégias para superá-los.

Com o aval do líder, o liderado fica mais confiante em seu trabalho e, ao passar do tempo, consegue construir as soluções de forma autônoma.

Esse é o momento que o líder tem, também, para entender se tudo está dentro do prazo, se o colaborador está sobrecarregado ou se precisa de novos desafios para se motivar.

Autonomia e liberdade não são sinônimos de solidão. Muito pelo contrário, para conquistar tais benefícios é preciso um trabalho de time bem alinhado.

 

2. Criação do senso de responsabilidade

Autonomia no ambiente de trabalho não significa falta de supervisão. O líder não precisa fazer microgerenciamento, mas precisa colocar prazos e metas.

Assim, o time tem liberdade de tomar as melhores decisões e dividir seu tempo da forma que quiser, mas sabe que precisa cumprir um objetivo no fim do ciclo.

Criar esse senso de responsabilidade é crucial porque as pessoas são diferentes. Ao dar autonomia para todos, pode ser que alguns se sintam sobrecarregados enquanto outros fiquem mais livres.

É papel do gestor criar desafios conjuntos para que a equipe trabalhe de forma autônoma mas mesmo assim conjunta, com espírito de time.

 

3. Valorização do bom trabalho

Sendo assim, quando um bom resultado é colhido em uma equipe autônoma, todos precisam ser reconhecidos.

Não é porque existe liberdade que o trabalho é feito sozinho. É papel do líder valorizar o trabalho da equipe, pontuando as conquistas pessoais, mas sobretudo, como o time trabalhou de forma conjunta.

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O reconhecimento também mostra para o colaborador que ele está no caminho certo e que as próximas ações podem seguir a mesma lógica. 

 

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Quando falamos especificamente sobre marketing, o timing é um fator fundamental. Neste setor, a autonomia é um fator importante, já que os esforços para planejamento e criação de ações é algo complexo e muitas vezes não há tempo para esperar a área de TI. 

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